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112 - A UNICIDADE
113 - A ALVORADA
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PORTUGUêS

36 - YÁ SIN

 

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

 
1Yá, Sin.
 
2Pelo Alcorão da Sabedoria.
 
3Que tu és dos mensageiros,
 
4Numa senda reta.
 
5É uma revelação do Poderoso, Misericordiosíssimo.
 
6Para que admoestes um povo, cujos pais não foram admoestados e permaneceram indiferentes.
 
7A palavra provou ser verdadeira sobre a maioria deles, pois que são incrédulos.
 
8Nós sobrecarregamos os seus pescoços com correntes até ao queixo, para que andem com as cabeças hirtas.
 
9E lhes colocaremos uma barreira pela frente e uma barreira por trás, e lhes ofuscaremos os olhos, para que não possam ver.
 
10Tanto se lhes dá que os admoestes ou não; jamais crerão.
 
11Admoestarás somente quem seguir a Mensagem e temer intimamente o Clemente; anuncia a este, pois, uma indulgência e uma generosa recompensa.
 
12Nós ressuscitaremos os mortos, e registraremos as suas ações e os seus rastros, porque anotaremos tudo num Livro lúcido.
 
13E lembra-lhes a parábola dos moradores da cidade, quando se lhes apresentaram os mensageiros.
 
14Enviamos-lhes dois (mensageiros), e os desmentiram; e, então, foram reforçados com o envio de um terceiro; (os mensageiros) disseram-lhes: Ficai sabendo que fomos enviados a vós.
 
15Disseram: Não sois senão seres como nós, sendo que o Clemente nada revela que seja dessa espécie; não fazeis mais do que mentir.
 
16Disseram-lhes: Nosso Senhor bem sabe que somos enviados a vós.
 
17E nada nos compete, senão a proclamação da lúcida Mensagem.
 
18Disseram: Auguramos a vossa desgraça e, se não desistirdes, apedrejar-vos-emos e vos infligiremos um doloroso castigo.
 
19Responderam-lhes: Que vosso augúrio vos acompanhe! Maltratar-nos-eis, acaso, porque fostes admoestados? Sois, certamente, um povo transgressor!
 
20E um homem, que acudiu da parte mais afastada da cidade, disse: Ó povo meu, segui os mensageiros!
 
21Segui aqueles que não vos exigem recompensa alguma e são encaminhados!
 
22E por que não teria eu de adorar Quem me criou e a Quem vós retornareis?
 
23Deverei, acaso, adorar outros deuses em vez d’Ele? Se o Clemente quisesse prejudicar-me, de nada valeriam as suas intercessões, nem poderiam salvar-me.
 
24(Se eu os adorasse), estaria em evidente erro.
 
25Em verdade, creio em vosso Senhor, escutai-me pois!
 
26Ser-lhe-á dito: Entra no Paraíso! Dirá então: Oxalá meu povo soubesse,
 
27Que meu Senhor me perdoou e me contou entre os honrados!
 
28E depois dele não enviamos a seu povo hoste celeste alguma, nem nunca enviaremos.
 
29Foi só um estrondo, e ei-los inertes!, feito cinzas, prostrados e silentes.
 
30Ai dos (Meus) servos! Não lhes foi apresentado mensageiro algum sem que o escarnecessem!
 
31Não reparam, acaso, em quantas gerações, antes deles, aniquilamos? Não retornarão a eles.
 
32Todos, unanimemente, comparecerão ante Nós.
 
33Um sinal, para eles, é a terra árida; reavivamo-la e produzimos nela o grão com que se alimentam.
 
34Nela produzimos, pomares de tamareiras e videiras, em que brotam mananciais,
 
35Para que se alimentem dos seus frutos, coisa que suas mãos não poderiam fazer. Não agradecerão?
 
36Glorificado seja Quem criou pares de todas as espécies, tanto naquilo que a terra produz como no que eles mesmos geram, e ainda mais o que ignoram.
 
37E também é sinal, para eles, a noite, da qual retiramos o dia, e ei-los mergulhados nas trevas!
 
38E o sol, que segue o seu curso até um local determinado. Tal é o decreto do Onisciente, Poderosíssimo.
 
39E a lua, cujo curso assinalamos em fases, até que se apresente como um ramo seco de tamareira.
 
40Não é dado ao sol alcançar a lua; cada qual gira em sua órbita; nem a noite, ultrapassar o dia.
 
41Também é um sinal, para eles, o fato de termos levado os seus concidadãos na arca carregada.
 
42E lhes criamos similares a ela, para navegarem.
 
43E, se quiséssemos, tê-los-íamos afogada, e não teriam quem ouvisse os seus gritos, nem seriam salvos,
 
44A não ser com a nossa misericórdia, como provisão, por algum tempo.
 
45E quando lhes é dito: Temei o que está antes de vós e o que virá depois de vós, talvez recebereis misericórdia, (desdenham-no)
 
46Não lhes foram apresentados quaisquer dos versículos do seu Senhor, sem que os desdenhassem!
 
47E quando lhes é dito: Fazei caridade daquilo com que Deus vos agraciou!, os incrédulos dizem aos fiéis: Havemos nós de alimentar alguém a quem, se Deus quisesse, poderia fazê-lo? Certamente estais em evidente erro.
 
48E dizem (mais): Quando se cumprirá essa promessa? Dizei-no-lo, se estiverdes certos.
 
49Não esperam nada, a não ser um estrondo que os fulmine enquanto estão disputando.
 
50E não terão oportunidade de deixar testamento, nem de voltar aos seus.
 
51E a trombeta será soada, e ei-los que sairão dos seus sepulcros e se apressarão para o seu Senhor.
 
52Dirão: Ai de nós! Quem nos despertou do nosso repouso? (Ser-lhes-á respondido): Isto foi o que prometeu o Clemente, e os mensageiros disseram a verdade.
 
53Bastará um só toque (de trombeta), e eis que todos comparecerão ante Nós!
 
54Hoje nenhuma alma será defraudada, nem sereis retribuídos, senão pelo que houverdes feito.
 
55Em verdade, hoje os diletos do Paraíso estarão em júbilo.
 
56Com seus consortes, estarão à sombra, acomodados sobre almofadas.
 
57Aí terão frutos e tudo quanto pedirem.
 
58Paz! Eis como serão saudados por um Senhor Misericordiosíssimo.
 
59E vós, ó pecadores, afastai-vos, agora, dos fiéis!
 
60Porventura não vos prescrevi, ó filhos de Adão, que não adorásseis Satanás, porque é vosso inimigo declarado?
 
61E que Me agradecêsseis, porque esta é a senda reta?
 
62Não obstante, ele desviou muita gente, dentre vós. Por que não raciocinastes?
 
63Eis aí o inferno, que vos foi prometido!
 
64Entrai nele e sofrei hoje, por vossa descrença.
 
65Neste dia, selaremos as suas bocas; porém, as suas mãos Nos falarão, e os seu pés confessarão tudo quanto tiverem cometido.
 
66E, se quiséssemos, ter-lhes-íamos cegado os olhos; lançar-se-iam, então, precipitadamente pela senda. Porém, como a veriam?
 
67E se quiséssemos, tê-los-íamos transfigurado em seus lares e não poderiam avançar, nem retroceder.
 
68E se concedemos vida longa a alguém reverter-lhe-emos a natureza: não o compreendem?
 
69E não instruímos (o Mensageiro) na poesia, porque não é própria dele. O que lhe revelamos não é senão uma Mensagem e um Alcorão lúcido,
 
70Para admoestador quem estiver vivo, e para que a palavra seja provada, a respeito dos incrédulos.
 
71Porventura, não reparam em que entre o que Nossas Mãos fizeram (entre outras coisas) está o gado, de que estão de posse?
 
72E os submetemos a eles (para seu uso)? Entre eles, há os que lhes servem de montarias e outros de alimento.
 
73E deles obtêm proveitos (outros) e bebidas (leite). Por que, então, não agradecem?
 
74Todavia, adora outras divindades, em vez de Deus, a fim de que os socorram!
 
75Porém, não podem socorrê-los; outrossim, são eles que serão trazidos como legiões.
 
76Que seus dizeres não te atribulem, porque conhecemos tanto o que ocultam, como o que manifestam.
 
77Acaso, ignora o homem que o temos criado de uma gota de esperma? Contudo, ei-lo um oponente declarado!
 
78E Nos propõe comparações e esquece a sua própria criação, dizendo: Quem poderá recompor os ossos, quando já estiverem decompostos?
 
79Dize: Recompô-los-á Quem os criou da primeira vez, porque é Conhecedor de todas as criações.
 
80Ele vos propiciou fazerdes fogo de árvores secas, que vós usais como lenha.
 
81Porventura, Quem criou os céus e a terra não será capaz de criar outros seres semelhantes a eles? Sim! Porque Ele é o Criador por excelência, o Onisciente!
 
82Sua ordem, quando quer algo, é tão-somente: Seja!, e é.
 
83Glorificado seja, pois, Aquele em Cujas Mãos está o domínio de todas as coisas, e a Quem retornareis.